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Cobrança de propina para poda e corte de árvores no Paraná variava de R$ 400 a R$ 2 mil, diz promotor

  • 31-12-1969 21:00


  • Valor de propinara era cobrado por servidores públicos de Maringá, que são investigados.

    Segundo promotor, investigação apontou que cobrança poderia ser feita antes ou depois do serviço ser realizado.

    Gaeco investiga pedidos de propina para corte de árvores O valor de propina cobrado por servidores públicos de Maringá, no norte do Paraná, variava entre R$ 400 e R$ 2 mil, afirma o promotor do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), Leonardo da Silva Vilhena. "Eu acredito piamente que outros casos vão surgir.

    Mas, por enquanto, nós verificamos que variava bastante [o valor da propina].

    Da pessoa jurídica eles cobraram R$ 2 mil.

    De outros particulares, eles estavam cobrando entre R$ 600 e R$ 400", disse o promotor. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Na manhã de quinta-feira (19), o GAECO deflagrou a Operação PIX para investigar o caso.

    Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão. Em nota, a Prefeitura de Maringá afirmou que uma sindicância foi instaurada para apurar o caso em agosto e os servidores investigados foram imediatamente afastados. LEIA TAMBÉM: Rebouças: Pai de aluna que morreu após passar mal em escola diz que filha não tinha nenhuma doença Investigação: Sequestro de empresário em Curitiba foi planejado por funcionária dele, diz polícia Tragédia: Adolescente morre após ser atropelada por caminhão manobrado pelo próprio pai Investigação Ainda de acordo com a investigação, os moradores descobriram que uma equipe, para realizar o serviço mais rápido, entrava em contato com as pessoas que solicitavam os trabalhos. "Entravam em contato via WhatsApp ou via telefone mesmo, explicando a situação, que precisava daquela poda ou daquele corte e esse pessoal ou alguns deles, iam ao encontro para entender o que que era e depois retornava para realizar o serviço", explicou o promotor. Ainda de acordo com ele, a investigação apontou que as propinas eram cobradas de duas formas: antes ou após realizar a poda ou corte da árvore. A investigação apontou ainda que alguns serviços eram realizados em árvores que a Prefeitura já havia emitido a documentação autorizando o corte.

    Já em outros casos, não havia liberação. MP investiga cobrança de propina para poda e corte de árvores no PR Operação Pix O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a Operação Pix na manhã desta quinta-feira (19), em Maringá. O GAECO investiga servidores municipais que estariam cobrando propina para realizar os serviços de poda e corte de árvores. Entre os crimes averiguados estão corrupção e concussão e crimes ambientais, além de atos de improbidade administrativa. Em Maringá, o serviço de poda e corte de árvores é realizado pela Prefeitura sem cobrança de taxas. De acordo com o portal da transparência, até a tarde desta sexta-feira, Maringá possui 5.213 solicitações de serviços de poda ou corte de árvore. Os protocolos são classificados em quatro categorias: emergência, urgência, pouco urgente e não urgente.

    Do total de pedidos registrados, 2.357 estão classificados como urgentes. GAECO investiga os crimes de corrupção e concussão e crimes ambientais, além de atos de improbidade administrativa. Divulgação/GAECO VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias em g1 Norte e Noroeste.

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    Fonte: G1